A sociedade
tem experimentado transformações significativas, fundamentalmente decorrentes
da revolução proporcionada pelo surgimento e aperfeiçoamento das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC’s). Essas tecnologias tiveram início com a
concepção do computador, expandindo-se a partir da segunda metade do século XX
e fortificando-se, ainda mais, com o progresso da rede mundial de computadores
– a Internet (Gomes, 2009).
Desde seu inicio, as tecnologias tem
auxiliado o ser humano em diversas técnicas aumentando a produtividade dos diversos
setores de atividades estando intrinsecamente ligadas à pratica da produção
mundial do espaço geográfico e a sua não utilização implicaria num caos sem
precedentes no espaço mundial. Diante desta realidade, a educação não pode
ficar à margem destes novos mecanismos de produção do saber, cabendo ao
professor ser um intermediário tendo olhar crítico às formas de interação com
as tecnologias educacionais.
Vivemos no mundo da informação mas não do conhecimento,
as tecnologias como mecanismos isolados do contexto e das demandas existentes
nos processos educacionais não resolve esta discrepância entre informação e
conhecimento. Se não for usada com criticidade não contribuirá na construção do
conhecimento sistematizado e reflexivo.
O acesso livre e imediato, a um grande
número de fontes e lugares de informação e conhecimento, integrado numa rede
com nódulos dispersos por todo o mundo teve uma importância decisiva na
globalização da sociedade. Todas estas alterações levam a um aumento
quantitativo da informação disponível e acessível à grande maioria das pessoas.
No entanto, se não existirem, por parte das pessoas e dos sistemas organizados,
estratégias e competências para gerir estas doses de informação esta poder-se-a
tornar desvantajosa e inconveniente (Barros, D.M.V. (2011).
Há diversas correntes de estudos
científicos sobre o uso das tecnologias na educação, algumas afirmam que a
inserção de tecnologias no auxilio do aprendizado não contribui para o aumento
do índice de aprendizado. No entanto, a maior parte dos estudos científicos
apontam que as tecnologias aliadas à educação tendem a melhorar os índices de
aprendizagem dos educandos.
Atualmente, existem várias formas de
interação entre os indivíduos, redes sociais, blogs, etc, tudo isto tem forte
impactos sobre as relações sociais na sociedade. Diversos docentes tem se
aproveitado destes mecanismos para interagir melhor com os estudantes.
Observamos que as diversas transformações
tecnologias que tem permeado a sociedade moderna tem cada vez mais redefinindo
os papéis na relação ensino – aprendizagem. O saber como algo inquestionável,
juntamente com a figura do professor portador do conhecimento tem sido
gradativamente alterado na medida em que o acesso à informática pelos diversos
sujeitos da sociedade tem crescido. O estudante, esta cada vez mais se
inserindo nesta sociedade da informação, em que o conhecimento pode ser obtivo
apenas por um clique. Diante disto
podemos afirmar que a forma expositiva de transmissão do saber herdada pelos
professores de toda uma historia do processo educacional não é mais a principal
forma de transmissão dos conhecimentos. O professor atual tem mais o papel de
interventor e organizador do conhecimento que já esta disponível para todos na
internet não sendo simplesmente transmissor do conhecimento, devido ao fato de
os educando não serem capazes de organizarem o conhecimento de forma sistematizada
cabendo ao docente este papel.
Há diversas formas de tornar as aulas mais
interessantes, contudo isto exige dos docentes uma busca constante de novos
recursos e novas possibilidades educacionais, aliada com um ótimo planejamento,
formação continuada e o prazer em aprender sobre novas experiências. Todas essas
novas exigências demandada pelo processo de globalização exige do profissional
em educação um olhar diferenciado, aberto ao novo, e acima de tudo, paixão
pelas tecnologias.
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